Quem me faz feliz!

Quem me faz feliz!
"E no meio de tanta gente eu encontrei vc, entre tanta gente chata e sem nenhuma graça vc veio e eu que pensava que não iria me apaixonar nunca mais na vida, eu podia estar sofrendo por ai, mas com vc eu fico muito mais feliz, mais esperto, eu podia estar agora sem ninguém, mas eu não quero NÃO QUERO!"

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Eu sei, mas não devia

Marina Colasanti



Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.


A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(1972)
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Saudade

Hoje acordei assim... com saudade!
Saudade de amigos
Saudade de momentos
Saudade de sonhos
Saudade de ambições
Saudade de muitas coisas!
Inclusive saudade de escrever aqui.....
Preciso voltar a velha forma!
Preciso compartilhar um pouco de tudo que está acontecendo, preciso escrever para ter mais clareza!
Acho que falar só com o marido não está sendo suficiente, mesmo porque acho que homens não são e nem serão nunca bons ouvintes, são práticos demais...rs...

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sem tempo

Nossa ha quanto tempo não escrevo aqui...
Os dias voltaram a ser corridos!
Comecei um estágio... numa ONG chamada Sonho Real, qualquer hora passo para contar mais sobre isso... a experiência está sendo... humm digamos que "única" por vááááários motivos! Por isso depois escrevo com mais calma para contar!
Mas o importante de TUDO isso é que muitas coisas estão acontecendo, pessoas novas entrando na minha vida, várias!
E agora é academia de manhã e trabalho a tarde.... a noite??? Morta com farofa como diria minha "amiga Penha" das empreguetes....kkkkkk
Afff!!!!
Sem contar que os fins de semana esse mês também estão beeee, cheios! Nesse mesmo vou trabalhar sábado a noite para a Populi e domingo para a ONG!
Acabou a folga minha gente!!!!
Mas daqui a pouco acerto meus ponteiros e organizo melhor meu tempo!
Bjo pra quem lê!

domingo, 12 de agosto de 2012

Dia dos Papais!

Hoje é um dia lindo, um dia daqueles que a gente se pega pensando em tudo de bom que já vivemos com nossos Super Heróis.... sim nossos Papitos!
Bem eu sou muito parecida com meu pai, em T-U-D-O! Então claro já vivemos muitas coisas juntos por nos identificarmos demais.
E eu só tenho a agradecer por esses momentos que eu guardarei pra sempre no meu coração!
Mas além do meu super Papito tenho mais dois pais que não posso deixar de lembrar aqui, que é meu Super Padrinho, que sempre vestiu muitíssimo bem a camisa de 2° Pai, pois é isso que vejo nele, sempre tão presente na minha vida e sempre empenhado em me ver feliz! Não esqueço cada "Eu te amo" que já ouvi dele....




E claro tem também o super Papai que mora comigo, meu Maridão, que é um super pai para seus filhos, extremamente zeloso, carinho e atencioso!

Feliz dia dos Pais para Todos os Papai!!!!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Anel de Claddagh

Bem agora vamos falar do meu presente!
Sim eu, claro, também fui presenteada com o mais fofo dos presentes! Um anel lindo que só ficou pronto hoje!
Ganhei do meu marido um Anel de Claddagh (Claddagh é o nome de uma pequena vila de pescadores fora dos muros da cidade de Galway na costa oeste da Irlanda) e para quem não sabe existe uma lenda sobre esse anel que é a seguinte:

“Certa vez um barco de pescadores fora capturado por piratas e seus tripulantes vendidos como escravos à um rico joalheiro Turco. Um dos tripulantes, Richard Joyce, casaria nesta mesma semana.
Os anos se passaram e não houve casamento, Richard Joyce trabalhava na negociação de jóias. Com o tempo Joyce se tornou um grande artesão, e nunca esqueceu a mulher que amava e deixara na vila. Ele fez um anel de ouro para ela, onde no centro havia um coração que representava o amor, uma coroa que significava lealdade e duas mãos representando a amizade.
Após oito anos ele conseguiu escapar de seus raptores e retornou a sua vila, e para sua alegria ele descobriu que seu amor nunca perdera a esperança de reencontrá-lo. Ele deu o anel que tinha forjado a ela, se casaram, e nunca mais se separaram.”

Formas de uso do anel 
Sozinho(a) : mão direita ponta do coração sentido ponta dos dedos
Namoro : mão direita ponta do coração sentido do pulso
Noivado : mão esquerda ponta do coração sentido ponta dos dedos
Casado(a) : mão esquerda ponta do coração sentido do pulso


Nossa amei demais, afinal de contas que mulher não gosta de ganhar uma jóia né?! E uma jóia com um significado lindo desse... morri!